big bienal de ilustração de guimarães

\ Exposições

/ Exhibitions

No período de 21 de outubro a 31 de dezembro de 2023, a Bienal de Ilustração de Guimarães promoverá exposições que poderão ser visitadas em diversos locais: Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), Palácio Vila Flor (CCVF), Sociedade Martins Sarmento e Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura (CAAA).

From October 21st to December 31st 2023, the Guimarães Illustration Biennial (BIG) will promote various exhibitions that can be visited in several places: Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), Palácio Vila Flor (CCVF), Sociedade Martins Sarmento and Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura (CAAA).


11.set / sep
31.out / Oct

Exposição . Exhibition


\ Prémio Nacional Big

/ Big Nacional Award


big

Este concurso de âmbito nacional tem por objetivo de dignificar o papel dos ilustradores no desenvolvimento cultural, no campo da edição, livros, revistas, jornais, cartazes, suportes clássicos de comunicação de massas e no domínio das novas tecnologias.

182 obras de 65 autores são candidatos ao Prémio Nacional BIG.

Inauguração e cerimónia de atribuição de prémio: 11 de setembro às 17h00

This national contest aims to dignify the role of illustrators in cultural development, in the field of publishing, books, magazines, newspapers, posters, classic mass media and in the field of new technologies.

182 works by 65 authors are candidates for the BIG National Prize.

Inauguration and award ceremony: September 11, at 17h00


\ Autores selecionados

/ Selected authors

A Constança, Ana Biscaia, André Carrilho, André Ruivo, Ângela Vieira, António Jorge Gonçalves, Bárbara Rocha, Bina Tangerina / Sabina Louro, Catarina Gomes, Catarina Sobral, Cátia Vidinhas, Cláudia Guerreiro, Cristina Sampaio, Cristina Valadas, Daniel Filipe Lopes Garcia, Daniel Lima, Dina Sachse, Diogo deCalle, Duarte Carolino, Eduarda Lima, Eva Evita, Evelina Oliveira, Filipe Abranches, Francisco Sousa Lobo, Gonçalo Viana, Helena Soares, Helena Zália, Inês Oliveira, Joana de Rosa, Joanna Latka, João Concha, João da Fonseca, João Fazenda, João Silvestre, João Vaz de Carvalho, Júlio Dolbeth, Leonor Violeta, Maria Remédio, Mariana Dimas, Mariana Rio, Mariana, a miserável, Marina da Silva Mota, Marta Madureira, Marta Ramírez Cores, Marta Reis Andrade, Mr. RED, Nani Brunini, Nuno Saraiva, OPYUS, Ostraliana, Paula Delecave Monteiro, Pedro Vaz da Cunha, Pierre Pratt, Rachel Caiano, Rafaela Rodrigues, Raquel Costa, Rui Vitorino Santos, Sara Bandarra, Sara Feio, Sebastião Peixoto, Sofia a Melancia, Sofia Magalhães Morais, Susana Matos, Teresa Cortez e Tiago Albuquerque.

Inauguração . Opening

11 setembro 17h00
September 11th 17h00

Local . Location

Palácio Vila Flor (CCVF)
Avenida D. Afonso Henriques, 701
4810-431 Guimarães

Horário . Schedule
Terça a Sábado . Tuesday to Saturday

10h00 - 17h00

23.out / oct
31.dez / dec

Exposição . Exhibition


\ Cristina Reis
Uma vida no palco

/ Cristina Reis
A life on the stage

Prémio Carreira Big . Career Award Big


big

“Ah Q”, 1976

Pintora formada na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, dedica-se ao design, trabalhando no ateliê de Daciano Costa entre os anos de 1960 e 1966, e cursando Arte e Design Gráfico, em Inglaterra, entre 1966 e 1970. A memória dos seus trabalhos de design gráfico e expositivo, até 1975, acabaria eclipsada pela portentosa obra que realizou para o teatro, a partir dessa data. Cristina Reis (Lisboa, 1945) foi, durante quarenta anos, cenógrafa, figurinista, designer e, esporadicamente, encenadora, de uma das mais prestigiadas companhias de teatro portuguesas, o Teatro da Cornucópia.

A painter trained at the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon, she dedicates herself to design, working in the studio of Daciano Costa between 1960 and 1966, and studying Art and Graphic Design in England between 1966 and 1970. The memory of her graphic and exhibition design artworks, until 1975, would be eclipsed by the prodigious work she did for the theater from that date onwards. Cristina Reis (Lisbon, 1945) was, for forty years, set designer, costume designer, designer and, sporadically, director of one of the most prestigious Portuguese theater companies, the Teatro da Cornucópia.


Inauguração . Opening

23 outubro 11h00. Inauguração com a presença da artista Cristina Reis
October, 23th 11h00. Opening with the presence of the artist Cristina Reis

Local . Location

CIAJG . Centro Internacional das Artes José de Guimarães
Av. Conde Margaride, 175
4810-535 Guimarães

Horário . Schedule
Terça a Sábado . Tuesdays to Saturday

10h00 - 17h00 (última entrada às 16h30 . last entry at 16h30)

23 out / oct
31 dez / dec

Exposição . Exhibition


\ OS LUSÍADAS

/ THE LUSIADS


big

Uma linha de memória

Ao aludirmos à existência encontramo-nos a requerer dar forma ao tempo. Quando mencionarmos os Lusíadas estaremos a entregar-nos à compreensão da nossa herança e de como a plasmamos nas formas do tempo. O antigo, não é obrigatoriamente velho, desgastado ou obsoleto, tem contido um potencial de renovação, até mesmo de novidade. A prova está, nas obras que nos chegaram, como sendo universais e de referência tão singular para a nossa compreensão, enquanto seres e sociedade. Essas obras têm em si as preocupações mais comuns, estão nelas contidos os sentimentos mais ecuménicos e as inquietações de todo um sempre, à espera de encontrarem um desígnio. Se pensarmos em Homero, e nas obras que lhe são atribuídas como Ilíada ou Odisseia, vemos ali criada uma forma do tempo, poemas que foram elaborados por via da oralidade e que só vindo a ser fixados em textos mais tarde, deram-nos uma presença constante na criação dos novos tempos. Uma capacidade de ir ao antigo, terá feito com que Virgílio com Eneida, ou Camões com os Lusíadas tenham sabido renovar o antigo, tenham sido capazes de obter saberes e desenlaces para além do óbvio, do meramente evidente. Quando o homem se lança no feito de se querer transcender, igualar aos deuses, neles encontrar génio, força ou enfrentá-los, está entregue à vontade de concretização e aproximação ao divino. Um acontecimento épico vem descrever a grandeza dos feitos, a magnificência e grandiosidade dos que se manifestam como heróis e dão alento ao acontecimento, ao consumado, que de tão singular, se tornará memória e monumento.

Retomar os Lusíadas, é retomar o antigo, com toda a responsabilidade de o encarar e de nele mergulhar para com todo o entusiasmo e dedicação saber renovar a novidade.

Quanto do que somos hoje enquanto cidadãos nascidos em Portugal, está na respiração destes versos de tão elaborada epopeia e o que que foi moldado na nossa herança perante tamanha grandiosidade de texto.

"Vereis amor da pátria, não movido
De prémio vil, mas alto e quase eterno;
Que não é prémio vil ser conhecido
Por um pregão do ninho meu paterno.
Ouvi: vereis o nome engrandecido
Daqueles de quem sois senhor supremo,
E julgareis qual é mais excelente,
Se ser do mundo rei, se de tal gente."

Os Lusíadas Canto I, 10

Ao longo dos séculos, quantos foram os que a esta obra de Luís de Camões, regressaram e nela buscaram reabrir o antigo, trazer dele mais revelações e mais novidade, mais ensinamentos. A cada entrega, há uma expansão da forma que o tempo ali tomou, há uma linha de memória que se estende e dá continuidade.

As edições dos Lusíadas são imensas, das mais simples de bolso, às mais cuidadas e elaboradas edições luxuosas. Muitas delas acompanhadas de ilustrações dos mais diversificados artistas. Os dez cantos deste épico poema são de uma riqueza visual muito singular, um desafio e incentivo aqueles que dessa leitura nos possam dar a ver originais obras visuais.

No contexto da edição dos Lusíadas agora apresentado no contexto da Bienal de Ilustração de Guimarães, são apresentadas as ilustrações de Carolina Celas, Joana Rêgo, Joana Estrela, Madalena Matoso, Amanda Baeza, Inês Machado, Mariana Rio, Catarina Gomes, Marta Madureira e Marta Monteiro, dando a ver os dez cantos do Poema numa cuidada incursão no antigo da obra, numa visão de sensibilidade apurada e reveladora de como se dá hoje nova forma ao tempo. Um olhar feminino perante a epopeia dos feitos de um povo, feitos de presença das forças masculinas, mas povoado das ninfas que traziam a beleza e os encantos. Hoje é sempre o tempo de ler o antigo, dele trazer a essência mais intacta que estará sempre na origem da nossa indagação ao que somos e de como traçamos a linha da memória.

António Gonçalves

A memory line

When alluding to existence we find ourselves the requirement to shape time. When we mention The Lusiads, we will be giving ourselves to an understanding of our heritage and how to mold it in the forms of time. The ancient, not necessarily old, worn out or obsolete, has a potential for renewal, even newness. The evidence is in the works that traveled in time and came to us, as being universal and of such singular reference for our understanding, as beings and society. These works have in them the most common concerns, they contain the most ecumenical feelings and the uneasiness of a temporal whole, waiting to find a purpose. If we think of Homer, and the works attributed to him like the Iliad or Odyssey, we see a form of time created right there, poems that were elaborated through orality and only later became set in texts, providing us with a constant presence in the creation of the new times. Virgílio with Aeneid, or Camões with The Lusiads, having had the ability to revisit the ancient, allowed for the knowledge on how to renew the old, the capacity to obtain wisdom and outcomes beyond the obvious, the merely evident. When a man throws himself into the feat of wanting to transcend, to equal the gods, to find in them genius, strength or simply to face them, he is surrendered to the will to materialize and approach the divine. An epic event comes to describe the greatness of the deeds, the magnificence and grandeur of those who manifest themselves as heroes and give encouragement to the event, the consummate, which will become both a memory and monument due to its sheer singularity.

Resuming The Lusiads is resuming the old, with all the added responsibility of facing and diving into it with great enthusiasm and dedication in order to learn how to renovate the novelty.

As for what we are today as citizens born in Portugal, it is in the breath of these verses of such an elaborate epic and what was molded in our heritage before such textual grandeur.

"Thou shalt see Love of Land that ne’er shall own
lust of vile lucre; soaring towards th’ Eternal:
For ‘t is no light ambition to be known
th’ acclaimed herald of my nest paternal.
Hear: thou shalt see the great names greater grown
of Vavasors who hail thee Lord Supernal:
So shalt thou judge which were the higher station,
King of the world or Lord of such a nation."

The Lusiads Book I, 10

Throughout the centuries, so many have returned to this work by Luís de Camões and sought to reopen the ancient in it, to uncover more revelations and novelties, further teachings. With each delivery, there is an expansion of the form that time took there, a line of memory that extends itself and provides continuity.

There is a plethora of publications of The Lusiads, from the simplest pocket ones, to the most carefully crafted and elaborate luxurious editions. Many of them accompanied by illustrations by the most diverse artists. The ten books of this epic poem are of a very unique visual richness, a challenge and encouragement for those who from this reading can provide us with veritable and original visual works.

In the context of this edition of The Lusiads, now presented within the Guimarães Illustration Biennial, illustrations by Carolina Celas, Joana Rêgo, Joana Estrela, Madalena Matoso, Amanda Baeza, Inês Machado, Mariana Rio, Catarina Gomes, Marta Madureira and Marta Monteiro are presented, rediscovering the ten books of the Poem in a thorough incursion into the antiquity of the work, in a vision of refined sensitivity and revealing of how time is given a new form nowadays. A feminine look towards the epic of the deeds of a people, achievements of the presence of male forces, yet populated by nymphs who would bring beauty and charms. Today is always the time to read the ancient, to bring forward its most intact essence that will always be at the origin of our inquiry into who we are and how we trace the memory line.

António Gonçalves


Inauguração . Opening

23 outubro 15h00. Inauguração com a presença das autoras e do curador António Gonçalves
October 23th 15h00. Opening with the presence of the authors and curator António Gonçalves

Local . Location

Sociedade Martins Sarmento
Rua Paio Galvão, 2
4814-509 Guimarães

Horário . Schedule
Terça a Domingo . Tuesdays to Sundays

09h00 - 12h30
14h30 - 17h30

23 out / oct
31 dez / dec

Exposição . Exhibition


\ Condições Adversas
. desenhos de André Letria

/ Adverse Conditions
. drawings by André Letria


big

Exposição de desenhos de André Letria para a BIG.

Paisagens misteriosas, ambientes frios e melancólicos, a sensação de vazio e perda.

Condições Adversas, apresenta 20 episódios de uma história por contar.

André Letria foi o vencedor do Prémio Nacional BIG 2019 e é o autor do desenho do cartaz da BIG 2021.

Exhibition of drawings by André Letria for BIG.

Mysterious landscapes, cold and melancholy environments, the feeling of emptiness and loss.

Adverse Conditions presents 20 episodes of a story yet to be told.

André Letria was the winner of the 2019 BIG National Award and is the author of the BIG 2021 poster design.


Inauguração . Opening

23 outubro 21h30. Inauguração com a presença do autor.
October 23th 21h30. Opening with author's presence.

Local . Location

Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura (CAAA)
Rua Padre Augusto Borges de Sá
4810-523 Guimarães

Horário . Schedule
Segunda a Sexta . Monday to Friday

14h30 - 19h00

Sábado . Saturday

15h00 - 18h00

Big

  • BIG – Bienal de Ilustração de Guimarães
  • Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG)
  • Plataforma das Artes e da Criatividade (PAC)
  • Av. Conde Margaride, nº 175
  • 4810-525 Guimarães

Contactos . Contacts

  • Telm.: +351 962 834 852 (Rede móvel nacional)
  • Email: big.guimaraes@gmail.com

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